sábado, 24 de novembro de 2018
sábado, 30 de setembro de 2017
Recordando a Infância
Nasci em MAIO de 1946.
Juntinho à Fonte Luminosa
Em Lisboa fui morar.
Do terraço lá de casa
Eu via o TEJO a passar
Eternamente feliz
Num eterno mandriar.
Brilhando vezes a fio
Com o Sol ía raiar
Nas mansas águas do rio
Quer fosse ao entardecer
Até que fosse chover
Como é sempre belo olhar.
Brincava na velha fonte
Luminosa noutra época
Nas noites quentes, no Verão
Queríamos refrescar.
Lembranças do meus joguinhos,
Das rodas, dos 5 cantinhos,
Da pedrinha eu ir saltar.
Que delírio de alegria
A menina de 6 anos
Que por ali sempre andava
Comprometida a brincar.
Beijo tua fronte velhinha
Cheia de luz e de encanto
Meus olhos te vêem hoje
Como moira num encanto.
Manuela Neves
23/06/2004
quinta-feira, 28 de setembro de 2017
A Idade da Vida
Surgiste
- e a lua piscou, contente,
e os teus lábios, docemente,
beijaram em seu reflexo,
os meus olhos o meu rosto...
Acariciei sua luz
nos teus dedos.
Surgiste
- e tudo ficou diferente...
Até o luar desceu
em segredos de menina
e veio ter àquela esquina,
onde estavas,
tu e eu.
Manuela Neves
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
Som e Pensamento
O som fustiga o pensamento,
A voz que a tudo move.
A voz que a tudo move.
A brisa, o pregão, o vento.
Lisboa, rola, qual encantamento
cantando seus fados, seu lamento.
Há gentes verdade, que vêm e vão...
De rostos marcados,
são lágrimas pão, seus lábios falados.
E o menino roto
de olhar vadio,
corre pelas ruas
nem sentindo o frio.
Seus trajes rasgados,
a alma vazia,
as mãos a sangrar.
Menino com nada,
sem pais e sem lar.
O vício caminha.
O menino passa.
E Lisboa chora ao vê-lo passar...
Lisboa, rola, qual encantamento
cantando seus fados, seu lamento.
Há gentes verdade, que vêm e vão...
De rostos marcados,
são lágrimas pão, seus lábios falados.
E o menino roto
de olhar vadio,
corre pelas ruas
nem sentindo o frio.
Seus trajes rasgados,
a alma vazia,
as mãos a sangrar.
Menino com nada,
sem pais e sem lar.
O vício caminha.
O menino passa.
E Lisboa chora ao vê-lo passar...
O som fustiga o pensamento,
A voz que a tudo move.
Manuela Neves
A voz que a tudo move.
Manuela Neves
domingo, 24 de setembro de 2017
Ser Poeta
Ser Poeta!...
É ser mais que marinheiro.
É andar pelo mundo inteiro,
Céu, terra, além no mar.
Ser Poeta!...
Sentir-me chama de Verão.
E vestir-me de matizes
Extroverter a emoção.
Ser Poeta!...
Criar magia
Sorrindo pr’além da dor.
É ser estrela, voar alto,
Reter um imenso Amor.
É certeza de infinito
Recuo libertador.
É sorver toda a ilusão.
Contar o que não sabemos
Mas sentimos e queremos
Como lendas na paixão.
Ser Poeta!...
É ser chama, teu calor.
Arde, queima de mansinho
E diz-me devagarinho
O teu nome meu amor.
Manuela Neves
É ser mais que marinheiro.
É andar pelo mundo inteiro,
Céu, terra, além no mar.
Ser Poeta!...
Sentir-me chama de Verão.
E vestir-me de matizes
Extroverter a emoção.
Ser Poeta!...
Criar magia
Sorrindo pr’além da dor.
É ser estrela, voar alto,
Reter um imenso Amor.
É certeza de infinito
Recuo libertador.
É sorver toda a ilusão.
Contar o que não sabemos
Mas sentimos e queremos
Como lendas na paixão.
Ser Poeta!...
É ser chama, teu calor.
Arde, queima de mansinho
E diz-me devagarinho
O teu nome meu amor.
Manuela Neves
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À Beira do Azul * POESIA
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